| Critérios de Pesquisa | · Artigos do Autor: Maria Paula T. Q. Barros Pinto
· Com o Critério: Todas as Palavras
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22-05-2009 09:53:00 |
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Maria Paula T Q Barros Pinto
Os homens e as mulheres não param. O mundo não tem limites para os que trabalham e por conseguinte para os que amam. Ou será o contrário? Será o amor que faz calcorrear os homens e as mulheres? A uns será o amor, a outros o trabalho… mas no fim, conjugam-se.Os dias que correm em vez de pregarem as pessoas à terra natal, empurram-nas de novo para qualquer l...
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| 101. O Intruso |
09-05-2008 12:21:00 |
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Maria Paula T Q Barros PintoGosto de abrir janelas e portas, entradas para o mundo e para a vida. Gosto de sentir o ar fresco en...
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| 102. A família Esteves fixou-se na zona norte do concelho |
09-05-2008 17:13:00 |
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M.P.T.Q.B.P.
A. F. B.Há os que partem e na alma guardam o desejo de um dia voltar – e nem sempre o conseguem – e os que v...
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| 103. A Freira e o Rei |
28-04-2008 17:26:00 |
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Maria Paula T Q Barros PintoSempre curiosa, comecei a remexer nas estantes de livros do antigo embaixador Pedro Corte-Real Pinto...
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| 104. Onde estava no 25 de Abril de 1974? |
28-04-2008 20:49:00 |
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Por ocasião do aniversário do 25 de Abril de 1974, o NA recolheu dois pequenos depoimentos de dois dos seus assinantes e regulares colaboradores. À pergunta onde estava na manhã do dia 25 de Abril de 1974, o que sentiu e como reagiu, responderam assim:
“No 25 de Abril de 1974? Bem, acordei para ir trabalhar cerca das 7h 05 e como todos os dias ouvi as...
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| 105. Ser Mãe |
07-05-2008 16:19:00 |
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Maria Paula T Q Barros PintoÉ com as emoções à flor da pele que escrevo estas linhas. Sempre que ouço as vozes dos meus filhos, ...
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| 106. A conversa |
24-04-2009 10:41:00 |
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Maria Paula T Q Barros Pinto
Fiquei perplexa com aquela conversa, perplexa, irritada, impotente pois não devia nem podia dizer nada a não ser ouvir ou desligar. Mas era difícil não ouvir, no autocarro aos solavancos entre as ruas esburacadas de Lisboa, tão cheio que as duas raparigas falavam de pé em cima de mim que ia sentada, quase a cair do assento, empurrada pela gordura obscena da mulher negra sentada ao meu lado, que de tão gorda nem conseguia fechar as pernas e pousar os braços. Ia entalada entre um bloco negro de gordura e uma conversa desarticulada, enervante e ao mesmo tempo reveladora dum extenso drama.
Há aqui, nesta meia dúzia de linhas, muitos temas para reflexão: o aquecimento global que provoca mu...
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| 107. A Traição de Helena (IX) |
28-01-2011 12:22:00 |
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Maria Paula T. Q. Barros Pinto
(continuação de “Arremedo de um policial”)
Estava frio, não conseguia pensar. O vento agreste do Guincho parecia que a levava pelo ar. Não sabia se tinha sido boa ideia dormir com aquele homem estranho, de leste ou coisa parecida, no hotel Fortaleza. Que raio lhe tinha passado pela cabeça? N ada, nada mesmo. Estava bêbada e carente, isso sim. Deixou-o a dormir, pegou nas suas coisas, vestiu-se na penumbra e saiu do quarto. Ele, por um canto do olho e sentidos bem alerta, seguia-lhe os movimentos. Não lhe interessava mais nada por agora, já tinha as informações que queria. Caíram-lhe na sopa ou antes, no copo. Mulheres, conheceu ele muitas, e não era esta que o ia impressionar. Deixou-a sair pensando que ele dormia. O Lotus Flower nunca dormia, um olho aberto, outro fechado, na sua profissão não havia tempo para dormir, sempre alerta. Nem tão pouco existia a palavra “pena” ou “consideração”. Seguir sempre em frente, as palavras de ordem.
Helena tremia, sentia mais frio por dentro do que por fora. A noite passada tinha contornos indefini...
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| 108. A Trovoada |
14-08-2009 10:18:00 |
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Maria Paula T. Q. Barros Pinto
O dia estava para o enfarruscado, daqueles dias de Agosto em que o calor morde como um cão esfaimado. Farrapos acinzentados aproximavam-se de sul, seguidos de castelos de nuvens arrogantes. A Mirita que desde pequena tinha um medo irracional da trovoada preparou o altar a Sta. Bárbara. Colocou a imagem no pequeno altar, uma vela de cada lado, encheu as lamparinas de azeite, endireitou o pavio, preparou o incenso e mentalmente desfiou a ladainha que sempre ouvira à sua avó: Santa Bárbara, santa cruz, livra-me Deus, ai Jesus…
De vez em quando espreitava à janela e via-as avançar intimidatoriamente.
“Ó meu Jesus, e logo hoje que tenho tanto que fazer…”, e lançava as mãos à cabeça num gesto de súplica e de pavor.
Tudo havia começado uns anos atrás. Numa noite de insónia, enquanto se rebolava impacientemente na c...
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